segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Paetês.

Qual mulher não ama paetês? Pelo menos em algum momento da vida, alguém já teve sua fase-paetê, canutilhos e outros formatos semelhantes.
Ele vai de acordo com seu humor, desejo de brilhar ou até nível de piriguetismo.

O nome Paetê = Sequin (inglês) = Sikka (árabe), significa moeda, que serviam pra embelezar as roupas dos Reis e Rainhas. E também para adornar a roupa de ciganos viajantes. As tais moedas (em versão fashionista) eram costurada nas roupas pra designar riqueza e status.
Crê-se que a lantejoula já era usada desde 2.500 A.C., obviamente com propostas beeem diferentes. O formato original eram discos dourados e brilhosos, feitos de metal, que também já foram encontradas na India, Peru e Egito. Inclusive foi descoberto resquícios de paetês no túmulo do Tutancamon (aquele esperto, queria levar com ele!), e uma bela camisa de lantejoulas, do próprio faraó.
Em algumas culturas elas serviam pra desviar os espíritos malígnos, e também evocar a luz do divino. Dizem que até Leonardo da Vinci criou uma máquina de “colocação” de paetês, mas por algum motivo o projeto não foi pra frente.

Mas foi nos EUA, no início do século passado, que os paetês foram industrializados, e comercializados. Feitas de plástico, eles foram popularizados por uma fábrica em Nova York (que produzia 6 milhões de paetês/dia) e eram usados nos espetáculos da Broadway. E quem não lembra no célebre Mágico de Oz? Para os sapatos vermelhos de Dorothy foram utilizados 4.600 peças!

O mito Michael Jackson usava e abusava das pecinhas brilhosas (o formato dela é pra refletir mais e mais), era é praticamente sua marca registrada. Hoje em dia, musas da música, que não são bobas nem nada, usam do histórico artifício pra brilhar muito nos palcos.

O paetê tem seus altos e baixos, momentos de glória e, sim, cafonice, mas é impossível não passar despercebido pelo nosso guarda-roupa!

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